Ajuda em trabalhos universitários? Clique abaixo

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

A Invenção do Cotidiano - Michel de Certeau - Primeira Parte - UMA CULTURA MUITO ORDINÁRIA - Capítulo 3 – Fazer com: usos e táticas

Certeau continua fazendo sua análise do Everyday, pensando nas situações cotidianas, sendo assim, ele diz que há uma linha de ação específica, como por exemplo, as diferentes forças que atuam nas situações do trabalho e no lazer. Cada lugar precisa de operações condicionadas a esses lugares e as estratégias produzem distintos tipos de operações que são utilizadas pelas táticas. As operações se constroem da organização e reorganização constante de elementos culturais que transitam a medida em que as pessoas se identificam entre si e com os lugares. O reconhecimento dessas ações se estabelece como usos, não como prática utilitária, mas como prática significativa. Por exemplo, quando uma pessoa assiste a TV, o que ela produz a partir desse consumo? Como ele consome e o que ele produz a partir do processo de “aculturação” a qual foi submetido? A Tv age como um colonizador, marcando território, desrespeitando a raiz cultural do colonizado. A TV também enraíza a cultura do consumo.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Invenção do Cotidiano - Michel de Certeau - Primeira Parte - UMA CULTURA MUITO ORDINÁRIA - Capitulo 2 – Culturas Populares

Certeau inicia falando da mudança de campo da sua pesquisa, agora ele direciona suas atenções para uma “arte brasileira”. Esse estudo acontece inicialmente no nordeste, aborda em princípio as questões das disparidades sociais, da ausência do poder do Estado de forma efetiva. O autor denuncia a presença do que hoje chamamos de “coronelismo”, a vida com privações tanto de expressão como econômica do povo sertanejo e vê a expressão da cultura religiosa como válvula de escape para o sofrimento. O sertanejo possui uma linguagem e atitudes próprias para fugir da opressão, acreditam  que existem seres que podem ampará-los em sua realidade miserável, um exemplo disso é a crença forte e milagrosa em Frei Damião. Devido a esse estado miserável de vida, não mais reconhecem o poder legitimo do governo estatal. As referências milagrosas agem no imaginário popular e tomam um lugar que deveria ser ocupado pelas ações do governo, principalmente no que se refere a ações ante o flagelo sertanejo. Os relatos milagrosos aparecem na interpretação de Certeau como utópicos, tendo em vista que ele entende essa crença como fuga da opressão dos coronéis locais e do triste cotidiano. Ainda nessa perspectiva, a religião aparece tanto como instrumento de fuga como de obediência, no momento em que estabelece leis e preceitos que as pessoas devem seguir. Orientações advindas de contextos externos e que são introduzidas na realidade do Nordeste via religiosidade. A pesquisa que Certeau realiza busca observar as operações culturais cotidianamente e esse a tipo de metodologia ele dá o nome de “Everyday”. A observação no que concerne a linguagem continua e ele a chama de “Everyday language” e delimita o texto como “enunciação proverbial”. Nesse sentido, acontece a análise histórica também pela linguagem, retomando o que foi trabalho no capítulo anterior, considerando o ato da palavra como um procedimento de natureza enunciativo, com articulações e intervenções nas práticas sociais. A linguagem aparece como elemento incomum, um postulado ou ainda como tipos específicos de operações nas conjunturas históricas, ela caracteriza grupos específicos e aparece em situações específicas. Certeau entende que os métodos de sua pesquisa favorecem os estudos dos elementos estruturais na sociedade, sem os quais ela não poderia existir. Ao estudar a linguagem cotidianamente, Certeau diz que os opressores  usam técnicas de persuasão e convencimento no seu discurso. A produção e a interpretação do discurso são pensados de maneira que possam produzir uma nova ordem cultural, seja ela de esclarecimento, alienação, etc.  O autor defini ainda os instrumentos metodológicos dessa etapa da pesquisa são “modos de usar, as coisas ou as palavras segundo as ocasiões”, diz ainda que essas práticas são realizadas por sujeitos em diferentes movimentos ou operações, assim o discurso é marcado por presenças e ausências, por usos de determinadas estratégias de enunciação, selecionando os elementos de trocas culturais. Quando Certeau se refere aos jogos e artes do dizer, ainda na interpretação linguística, ele diz que a linguagem está submetida à lógica dos jogos de ações relativos aos tipos de circunstâncias. Esses jogos são operações disjuntivas proporcionadas pelas situações que acontecem em cada sociedade, essas ocasiões articulam os jogos de palavras e estas constituem suas regras e sua memória, articulando novos lances, numa constante reorganização. Em cada acontecimento há uma aplicação específica de linguagem e atitudes, a cada situação e a cada uso os repertórios ficam guardado na memória para, assim que necessário, serem usados novamente. Na verdade esse capítulo se trata da investigação histórica a partir das práticas enunciativas sociais, semelhante ao capítulo anterior. Certeau retoma o discurso sobre a religiosidade sertaneja para dizer que as histórias religiosas aparecem como salvadoras, por representarem aquilo que, na vida cotidiana do sertanejo, de fato não existe, o paraíso. É a voz do oprimido perante o sistema que ora vigora. Essas histórias são entendidas como práticas de ação a serem possivelmente reproduzidas numa dimensão imaginária. Sobre as operações culturais Certeau diz que “toda sua cultura se elabora nos termos de relações conflituais ou competitivas entre mais fortes e mais fracos sem que nenhum espaço, nem legendário ou ritual, possa instalar-se na certeza de neutralidade” (p. 86). O autor fala de uma hierarquização social que coloca num lugar distinto a cultura popular e se pergunta como superar essa perspectiva. Em busca de seu lugar social, o popular procura uma inserção e é ai que entra o que Certeau chama de “Prática de dissimulação: a sucata”. Ele faz toda uma narrativa sobre a introdução da sucata na sociedade, como retorno daquilo que a própria sociedade descartou, o uso da sucata seria como uma reintegração do pobre na vida em sociedade. Da linguagem ela vai para a inserção das diversas camadas sociais no sistema capitalista, excludente, egoísta, onde a realidade se mostra sombria. “Aparece ai como excesso (desperdício), contestação (a rejeição ao lucro) ou o delito (atentado contra a propriedade). A sucata aparece como um instrumento de “inclusão”.

A Invenção do Cotidiano - Michel de Certeau - Primeira Parte - UMA CULTURA MUITO ORDINÁRIA - Capítilo 1 - Um lugar comum: Uma linguagem ordinária

Capítilo 1 - Um lugar comum: Uma linguagem ordinária


Nesse primeiro capítulo Certeau trata da linguagem como objeto de estudo da história, denomina o homem comum como homem ordinário e diz que é no seu discurso que aparecem vestígios de suas experiências culturais e onde ele expõe sua trajetória sócio-histórica. Freud entra nos comentários de Certeau quando defende que o homem ordinário é pilar do fazer histórico ao produzir cultura, este mesmo homem ordinário fala de um lugar comum, que sempre adquiri novos contextos cotidianamente. Nesse sentido o autor passa a estudar a everyday life, buscando uma cultura que foge dos modelos teológicos,com elementos que se aproximam e se distanciam de culturas diversas e dos personagens que ele denomina de perito e filósofo. Os dois figurantes nessa denominação são indissociáveis, tendo em vista que, o filósofo leva para o campo social o que o perito discute no campo científico, um complementa do outro. O perito atua numa área mais pragmática e o filósofo na subjetividade. Certeau fala do afunilamento (especialização) do saber, das narrativas e massificação do “saber”. Nesse caso ele chama o exame rigoroso da língua (seu objeto de fato até aqui) de Wittgestein, com  o intuito de explorar a metafísica do que é dito pelo sujeito social. A partir de então ele descreve uma série de recursos linguísticos, que não precisam necessariamente recorrer ao passado para auscultar elementos históricos. Certeau diz na perspectiva da análise linguística a cultura não possui um referencial formal, pois ela não se reduz a um elemento técnico, é dinâmica, poliglota, multifacetada, sem amarras. O objeto de estudo é o homem ordinário e sua linguagem ordinária. Apesar de toda a discussão Certeau diz que o Wittgenstein se reduz a verdades linguísticas, busca compreender a realidade social através de pequenos retalhos do ambiente sócio-cultural em que os sujeitos estão inseridos.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Confira listão do Vestibular 2012 da UFPE

Confira AQUI o listão do Vestibular 2012 da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Atenção a uma mudança importante: além dos nomes dos feras aprovados, também consta na lista os remanejáveis (têm chances de serem remanejados) e também os eliminados. É preciso estar atento à situação do candidato.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

8 dicas para ser feliz no trabalho em 2012


Estar satisfeito com seu trabalho não significa estar plenamente feliz. Quer saber como estar contente produzindo?


(Crédito: tan4ikk / Shutterstock.com)
(Crédito: tan4ikk / Shutterstock.com)
 
Ser feliz no trabalho não é fácil. Não é que a maioria esteja infeliz trabalhando, mas está somente satisfeita. É necessário dar um impulso para seu estado de espírito enquanto estiver no escritório. Assim, você produzirá mais e trabalhar não será simplesmente algo normal, satisfatório; mas algo que traga felicidade a você.
 


 
Confira 8 dicas para ser feliz no trabalho:
 
 

8 dicas para ser fe Escolha

Felicidade é questão de escolha. Você pode escolher ser feliz no trabalho. Infelizmente, poucos têm o emprego dos sonhos. Portanto, pense positivamente. Alimente-se dos aspectos que você gosta no seu trabalho, evite fofocas e pessoas negativas, procure companheiros de trabalho com quem você gosta de trabalhar. Suas escolhas definem sua felicidade no trabalho.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Faça algo que você ama todo dia

Olha para e pense nas suas habilidades e interesses. Tem que haver alguma coisa que você gosta de fazer no seu trabalho. Se você fizer alguma coisa que você ama todo dia, seu trabalho atual não será tão ruim.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Assuma responsabilidade pelo seu desenvolvimento profissional e pessoal

Não adianta dizer que seu trabalho não proporciona desenvolvimento profissional. Você só se acomoda porque quer. Seu chefe não vai pegar na sua mão e ensinar o que fazer pra crescer. Assuma responsabilidade pelo seu desenvolvimento profissional, afinal, quem ganhará mais com isso é você.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Não seja um funcionário passivo

Às vezes, as pessoas reclamam por não receber informação suficiente do que está acontecendo no trabalho. Não espere que seu chefe faça a ponte entre a empresa e você, pois ele não fará. Sabe por quê? Porque seu chefe está ocupado fazendo o trabalho dele e ele não sabe o que você não sabe. Portanto, tome as rédeas do seu trabalho, procure informações para trabalhar eficientemente e tente depender o mínimo dos outros.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Pedir feedback frequentemente

Você já se pegou queixando-se de que seu chefe nunca dá feedbacks? Admita, você sabe exatamente se está trabalhando bem ou mal. Principalmente se você acha que fez algo bem, você só quer ouvir um elogio. Não adianta culpá-lo por não dar feedbacks e, por isso, você nunca sabe se está indo bem ou mal. Além disso, se for tão importante, peça-o; ele não vai negar. Mas aprenda, às vezes, se ele não falou nada é porque está satisfeito. Tenha certeza de que se houver algo que ele não gostou, ele te procurará.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Faça promessas que você pode cumprir

Uma das coisas que mais causam estresse e infelicidade é não conseguir manter promessas. Há muitos funcionários que, em vez de gastar o tempo deles cumprindo a promessa, o perdem procurando desculpas e se preocupando por ter assumido um novo compromisso. Por isso, organize-se e não se voluntarie se não tiver tempo. Isso só trará mais estresse para seu ambiente de trabalho.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Evite negatividade

Escolher ser feliz no trabalho significa evitar conversas negativas, fofocas e pessoas infelizes o máximo possível. Mesmo que você esteja contente, negatividade é transmitida muito facilmente, não deixe que ela o atinja.  
 

8 dicas para ser feliz no trabalho - Faça amigos

Ter bons amigos no trabalho motiva, porque você está perto de pessoas de que você gosta. Desta forma, você trabalha melhor e mais feliz. Por isso, faça um esforço para ter amigos; você pode acabar adorando seus companheiros. Além disso, amigos fornecem apoio, suporte, recursos e preocupação.