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sábado, 30 de julho de 2011

Saberes docentes e formação profissional. [Resumo INTRODUÇÃO]

INTRODUÇÃO[1]
                TARDIFF (2010) inicia seu livro com indagações sobre a formação dos saberes docentes, mantendo a discussão na interface que relaciona conhecimentos empíricos e conhecimentos práticos  e questiona: Como os saberes docentes são adquiridos? Através de instituições reconhecidas ou através da experiência? Quais as relações existentes entre os saberes empíricos, científicos e experienciais? Qual o elo entre os saberes individuais e os coletivos? Onde eles se aproximam e onde eles se distanciam?
Nesse contexto ele diz que o saber é algo que não está dissociado da prática, ele se legitima nela e este saber dialoga com todos os aspectos inerentes a ambientes de aprendizagem, seja ele escolar ou não. Para o autor o saber individual é aquele construído a partir das percepções do indivíduo, já os saberes coletivos se constituem na relação do sujeito com seus semelhantes, quando o sujeito agrega isso a sua vivência.
Para TARDIFF (2010) o conhecimento docente, assim como qualquer outro, é socialmente estabelecido, por exemplo, um tipo de conhecimento ao ser trabalhado em sala de aula só ganha sentido quando o professor possui experiências significativas com ele. Embora o conhecimento faça sentido a partir das experiências sociais que o indivíduo com ele mantém, não é o professor que define o que será estudado, ele apenas dá significado mais intenso a um ou a outro conteúdo. A decisão de seleção de conteúdos cabe a todo um corpo educacional, que gere a educação, principalmente em seu âmbito administrativo, por isso a seleção desse tipo de conhecimento deve ser uma emergência social.
E por essa urgência social do conhecimento, TARDIFF (2011) justifica que o trabalho do professor é social, pois ele trabalha com sujeitos que se manifestam na relaçãi educador/educando, onde se destaca a dinamicidade do saber, baseado no que BORDIEU chama de “arbitrário cultural”. Ainda nessa perspectiva, para o autor o saber a ser ensinado se constituí a partir da construção social e da cultura que o legitima, dos poderes que o permeiam.
É fundamental para a construção do sujeito profissional a socialização o saber-fazer da profissão, pois é nessa troca de experiências que o saber “é incorporado, modificado, adaptado em função dos momentos e das fases da carreira, ao longo de uma história profissional onde o professor aprende a ensinar fazendo o seu trabalho” (TARDIFF, 2011,  p. 14) O saber dos professores se constitui a partir de suas vivências, onde na prática, ele adquiri postura docente, qualificações subjetivas que vão lhe moldando enquanto profissional. Essa característica de constituição do saber docente dá a ele caráter essencialmente social, como produção social em si e por si.
Segundo o autor, para o sociologismo o homem é um ser imerso em uma ideologia e não importa o que ele faça tudo gira em torno dela. O saber que o docente produz está numa relação constante de EGO e ALTER, sempre baseado nas relações com outros e nos resultados dessas relações, nos próprios indivíduos e com os quais este se relaciona.
Não existe saber docente sem trabalho docente, esse saber se amplia, modifica e altera na medida em que as experiências também se modificam. Nesse sentido o cotidiano tem papel relevante quando percebemos que é dele que surgem as questões e é para o cotidiano que são pensadas possíveis respostas, ou seja dele emergem as experiências e a ele elas retornam. TARDIFF (2011) fala também da diversidade na constituição do saber docente, para ele o pluralismo do saber docente evidencia sua formação diversa, que inclui formação acadêmica e formação pessoal, denunciando a característica do saber social junto a legitimação de sua epistemologia.
A origem do saber docente é permeada inclusive pelas experiências anteriores a sua formação docente, adentrando pela sua vida estudantil, suas relações familiares, enfim, de maneira geral as instituições formadoras de sua visão de mundo. O professor não usa o saber em si, aquele adquirido puramente nos centros de formação profissional, mas sim através de toda associação que ele faz com seu cotidiano, que formam o saber ensinar, encontrados nos movimentos do lecionar.  
TARDIFF (2011) diz que ao aprender a ensinar o sujeito aprende a dominar o saber docente. O autor diz que antes de adentrar no universo docente, durante nossa vida ‘pré-profissional’ temos mais de 15 mil horas de contato com o espaço escolar, em nossa passagem pela escola. Esse tempo tem de ser levando em consideração, pois é principalmente nele que sedimentamos crenças, representações e certezas em relação ao ofício docente. Por isso a ideia de tempo e temporalidade na construção do saber docente também deve ser evidenciada. A casa espaço e período de vida o docente adquiri novos saberes e perspectivas que formam principalmente a identidade do profissional.
Os saberes docentes possuem múltiplas fontes, sejam elas oriundas de sua história de vida, formação profissional, etc., dessa maneira o autor questiona ‘Como unir esses saberes em prol de um bom trabalho educativo? Quais as tensões estabelecidas entre esses saberes e a pratica de sala de aula?’ O saber docente atende em primeiro plano as expectativas do próprio professor, no momento em que, mesmo inconsciente ele seleciona o saber que será privilegiado, de acordo com suas escolhas pessoais, num redesenho de sua prática profissional a todo o momento.
Esse redesenho e essa flexibilidade do trabalho no professor permite uma interatividade com o objeto de trabalho, que passa por uma remodelagem continua. Isso ocorre por que o trabalho com seres humanos permite essa dinâmica, segundo TARDIFF (2011) Tudo o que o autor destaca até aqui são percepções adquiridas em uma pesquisa e a partir disso ele destrincha cada capitulo. Por fim, na introdução ele diz que diante das impressões adquiridas na pesquisa ele entende a necessidade e articulação dos conteúdos acadêmicos e os saberes mobilizados pelos docentes em suas práticas educativas cotidianas.


[1] TARDIFF, Maurice. Saberes docentes e formação profissional. Vozes: Petropólis, 2010. [Resumo escrito por Danielle da Silva Ferreira, Pedagoga, Especialista em História de Pernambuco]

terça-feira, 12 de julho de 2011

Atenção na inscrição - Oficina do Festival de Inverno de Garanhuns 2011

Olá pessoal. Como vocês que acompanham meu blog já sabem estarei ministrando uma oficina no XXI Festival de Inverno de Garanhuns. Eu particularmente gosto muito desse evento e fico imensamente feliz por desta vez, além de aproveitar as inúmeras atividades que este evento oferece, fazer parte dele enquanto formação. Por isso estou muito ansiosa para que o dia dessa tão esperada oficina chegue o quanto antes, para que essa oficina aconteça eu preciso da participação de vocês. Alguns colegas  da educação e da história já sinalizaram o desejo de participar. Acho ótimo, mas peço atenção na hora de fazer a inscrição, pois a FUNDARPE estará ofertando uma oficia institucional de Educação Patrimonial ou seja, serão duas oficinas de Educação Patrimonial a minha e a institucional da FUNDARPE. Peço que fiquem ligados para que na hora da inscrição possam fazer a escolha sem se enganar, achando que escolheu uma e na verdade é outra. Espero todos lá e tenho certeza de que será maravilhosa.   

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Oficinas do Festival de Inverno de Garanhuns 2011

Oficinas do Festival de Inverno de Garanhuns 2011

A 21º edição do Festival de Inverno de Garanhuns, que acontece de 14 a 23 de julho, vai oferecer ao público mais de 40 oficinas gratuitas das mais diversas linguagens artísticas e também nas áreas de formação cultural e institucional.
As inscrições acontecem entre os dias 11 e 15 de julho e devem ser realizadas naSecretaria de Cultura de Garanhuns – Centro Cultural Alfredo Leite Cavalcante (Praça Dom João Moura S/N), de 8h às 14h. Mais informações: (87) 3762.7063
IMPORTANTE: Interessados em participar da oficina “Uma visão geral do universo da produção de eventos” devem efetuar suas inscrições nos dias 7, 8 e 11 de julho, pois a oficina já terá início no dia 12. Confira a seguir a lista de oficinas no link abaixo

Informações oficiais FUNDARPE

Oficinas FIG

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Brasil - O Mito fundador e sociedade autoritária (Marilena Chauí) [Resumo Completo]

Brasil - O Mito fundador e sociedade autoritária (Marilena Chauí)

A autora começa seu livro falando de aspectos circunscritos na vivência do brasileiro, tais como as cores da bandeira nacional e seus significados, as belezas naturais e outras perspectivas que fundamentam uma identidade forjada nas características positivas que o Brasil apresenta. Mesmo com todas as disparidades que o país tem, sejam elas econômicas, sociais, educacionais, etc., o brasileiro nutre um orgulho por essa identidade, fundamentada em reverência a coisas que estão enevoadas. É isso que caracteriza o MITO de que Chauí trata, o orgulho de algo que existe de forma subliminar, mais no campo da representação do que no real...

Ela se refere a instalação da pedra fundamental para o início do que depois chamaríamos de Brasil, esclarecendo a necessidade de diferenciar fundação de formação. Formação refere-se a tudo que tem continuidade, num processo de transformação, no qual estão inclusos processos históricos e de formação sociocultural. Já fundação diz respeito ao momento imaginário que se legitima como início, quase como se fosse algo perene. E por isso ela é chamada de mito, pois aconteceu num determinado momento do tempo e é como se essa fundação ficasse parada no tempo e se perpetuasse como representação. 

Em seguida a autora se refere a um movimento intitulado "Verdeamarelismo". Para ela a configuração do conceito e nação no Brasil começa a ser discutida através desse movimento iniciado na jornada vitoriosa do Brasil nas copas do mundo. O futebol como uma paixão nacional possibilitou ao governo de 1958 a 1970 fazer do povo massa de manobra, visto que,  aproveitava-se da popularidade desse esporte, constituída a partir de suas conquistas, para promoção de grandes eventos nacionais, principalmente na copa de 70 quando havia o terror da ditadura e o recém instituído AI-05. Essas comemorações serviam para maquiar as ações terroristas do governo da época.

A autora diz que o verdeamarelismo aparece como um principio de definição identitária e econômica também, preferencialmente quando o Brasil apresenta um caráter agrário e associa seu percurso histórico a uma intermitente exploração colonial de povoamento e de escravidão. O verdeamarelismo seria uma "dependência consentida", de modo que o progresso do país estivesse entrelaçado a sua condição de colônia, com a separação da metrópole abriu-se um fosso diante das classes sociais. A produção agrícola do país destinava seus excedentes para as classes abastadas que cada vez ficam mais ricas. A essa riqueza deu-se o nome de progresso.

O verdeamarelismo fundamenta ações políticas como o nacionalismo da ditadura de Vargas e a ação integralista "ele foi a ideologia dos senhores de terra do sistema colonial, do Império e da República Velha, deveríamos presumir que desaparecesse por ocasião do processo de industrialização e urbanização" (p 23). Na verdade o verdeamarelismo foi um movimento cultural  baseado na exaltação da pátria. Em certos momentos adquiri aspectos políticos, enveredando para a criação de ideologias as vezes a favor do governo, as vezes não. O sentimento promovido pelo verdeamarelismo podia provocar de lutas de classe à apoio aos governos ditatoriais, defendendo o enfoque das ideologias que mais favorecessem o movimento.

As expressões do verdeamarelismo tanto podiam ser positivas quanto negativas, mas a mais destacadas são as prospectivas do governo da ditadura que eram feitas por motivos de protesto pelos movimentos socialistas da época ( Tropicalismo, MP< Movimentos de Cultura Popular,1950, 1960, 1970) Embora o verdeamarelismo fosse combatido pelos integralistas, ele permaneceu, contudo como instrumento de manipulação e poder od governo, como sentimento compensatório em relação as mazelas do país. Nos anos 20, 30 o verdeamarelismo surgia com a ideia de centralizar o Estado-Nação na figura do presidente, culto a bandeira e ao hino nacional, sendo obrigatória sua execução nas escolas. Isso se refletia também nos meios de comunicação como, por exemplo, o programa "A voz do Brasil". Até agora o verdeamarelismo apreceu como expressão ideológica, mas que não contemplava em suas perspectivas o povo brasileiro, só o tomava como massificação dos conceitos, não como conceito central, mas como conceitos que se dividem em "sertanistas, bandeirantes desbravadores ou pobres, negros" caracterizados como trabalhadores do Brasil.

Na década de 50, após a guerra, a imagem do desenvolvimento do país associa-se a industrialização, principalmente pelo crescimento de São Paulo, querendo deixar a visão de que o Brasil era uma dádiva de Deus expressa pela sua natureza, para ser rico e construído por homens fortes. Depois do suicídio de Vargas acreditava-se que o verdeamarelismo também havia sucumbido. Não foi isso que aconteceu, a ideia de povo ordeiro e pacífico e país tropical de belezas naturais era considerada atrasada, dando lugar a exaltação ao desenvolvimento econômico como grande expressão. Nesse momento o verdeamarelismo assumi dois vértices, o primeiro  de que seria um ingenuo nacinalismo natural, o segundo uma forma alienada de considerar o país, na união para combater um inimigo comum: o imperialismo e o colonialismo e caracterizar uma identidade nacional própria.    

A ideia de um nacionalismo  efetivo era transmitidas e solidificadas na televisão, por programas de cunho político, nas escolas pelas disciplinas moral e cívica, no rádio, pelo MOBRAL, (Movimento de alfabetização que queria  assegurar mão de obra qualificada para o país, e que acima de tudo queria destruir o método Paulo Freire de alfabetização)Para o verdeamarelismo os fatores que incidem sobre o país são 3: Deus a natureza e o Estado. No Brasil a figura do estado está presente antes e depois do conceito de nação, antes pelas ordens metropolitanas, depois pelo governo do próprio país.

Nesse sentido, tudo que foi discorrido até aqui tem o objetivo de discutir o semióforo NAÇÃO, os agentes de desigualdade que incidem sobre ele (Deus, a Natureza e o Estado) e a medida em que as disputas pelo poder (politic0, religioso e social) o conceito de nação se constrói. Em 1900 Afonso Celso, presidente do IHGB, escreveu o livro "Por que me ufano do meu país" como a primeira discussão sobre o mito fundador. O momento em que o livro foi escrito é de transição política, principalmente pelo movimento abolicinista, o estímulo a urbanização, as lutas de classe (principalmente a de CANUDOS)O primeiro trabalho científico sobre o caráter nacional brasileiro vem do autor Sílvio Romero, "O caráter nacional e as origens do povo brasileiro" e "História da literatura brasileira" ambos do final do século XIX. O autor dá as características do povo brasileiro, através de determinismos naturais como o clima, a cor, a raça.

O povo brasileiro era considerado sub-raça, oriunda da mestiçagem entre o índio, o negro e a 'superior' branca. por causa dessa condição era necessário promover a purificação da mestiçagem brasileira que aconteceria com a migração da Europa.  Romero classifica o povo brasileiro como atrasado evolutivamente, esse empobrecimento evolutivo seria resultado de raças pobres "culturalmente" e só a imigração de pessoas mais evoluídas oriundas da Europa poderia reverter esse quadro.

Quando se trata da discussão em relação ao conceito do mito fundador, a autora diz que essas ideias não são apenas encontradas, elas são inventadas isso era o que diziam também o filosófo francês Maurice Merleau-Ponty. Nesse caso o Brasil foi uma invenção histórica e uma construção cultural dos europeus. 

Quando aqui os europeus aportaram encontraram terreno fértil para a construção do mito fundador e a partir da expressão de Sérgio Buarque de Holanda, "visão do paraíso", construiram um Brasil como símbolo da "generosidade divina". O Brasil nessa perspectiva se mantinha sob três pilares: a obra de Deus (a natureza), a palavra de Deus (a história) e a vontade de Deus (o Estado) e sob o júdice do poder teológico político. Chauí diz que é amplamente defendido que as grandes navegações tiveram principalmente motivações econômicas, entretanto, ao chegar-se em território desconhecido, transpor barreiras, impensadas no campo das conquistas, ou seja, "invisíveis". Dizia-se que tinha sido encontrado o Jardim do Édem na Terra e fez-se da imagem desse novo mundo um semióforo.

Os europeus tomam as descriçoes da bíblia  para alçar novas conquistas e as procuram no oriente, contudo o "paraíso" vislumbrado encontra-se do lado opost, no ocidente, no Brasil. Mesmo sem as indicações a nova terra possuia pedras preciosas o que chamava atenção dos conquistadores, mas esse não era o julgamenhto central, pois havia muita terra a ser desbravada. 

A exaltação do Brasil como paraíso aparece ainda tempos depois expilcitada inclusive nas cores e na forma da bandeira nacional, isso porque depois da revolução francesa todas as bandeiras tendem a ser triclores e contam um pouco da história do país. a do Brasil foge a essa regra, sendo quadricolor, exaltando nossas belezas naturais. Essa imagem do Brasil é uma produção mítica. O s efeitos dessa visão naturalista foram entre outras coisas, o estímulo ao trabalho escravo como trampolim do capitalismo, justificado pelo estado de natureza onde exite um superior que manda e um inferior que obedece. Nesse caso da escravidão os nativos seram infariores naturalmente subordinados aos superiores conquistador-colonizador, os índios , segundo o direito jurídico, não possuiam os artifícios necessários para serem sujeitos de direito, por eram também escravos naturais. 

Os índios eram considerados gente sem fé, sem rei e semlei, por isso naturalmente subosrdinados, eram simplesmente pessoas de decendencia comum, agrupadas como definia o conceito de nação do seculo XIX, mas não era tão simples subordinar os índios a escravidão. Eles, os índios, preferiam usar a faculdade de recusar a servidão, com atentados fugitivos e mortes. Transferiu-se então a subordinação do índio para o negro, abrindo-se um novo leque de trabalho na lavoura e um novo comércio colonial. Chauí sai do cenário escravocrata e começa a dissertar sobre a realidade de canudos, que agora se contrapoe com as belezas naturais que foram apresentadas por aqui.

Dissertando sobre Canudos, ela fala da tórrida situaçao do vivente so árido nordestino, onde estava canudos. Euclides da Cunha ja destacava a formça do homem sertanejo contra a seca. O povo sertanejo era quase intocável, no sentido de que eram abandonados, até quando em 1939, no Estado Novo, Getúlio Vargas convoca uma marcha rumo ao sertão. O imaginário e na vivencia a natureza do sertão ainda se sobressai, pois a seca castiga e o poeta ainda acredita que um dia o sertão vai virar mar.

O mito aparece de forma muito forte no pensamento teológico. O tempo nessa perspectiva aparece em dois viézes. O primeiro refere-se ao tempo limitado (como o cicli da vida) e ao tempo do espaço (tempo perene). O tempo do homem (limitado) sempre regido por elementos que se findam como as estações do ano, os meses, os dias, marcado sempre por uma ciclicidade. No tempo do homem a alça giratória do alge a decandecia do indivíduo seia a fortuna, que eleva o que está decaído e decai o que está elevado. A memória viria sob segundo posto para imortalizar os dignos tornando-os imostais, perante a lembraça, para serem imitados detscando os grandes heróis e os momentos épicos. Os dois temos definem-se em tempo cósmicos (natural) e tempo éoico (histórico) e aparece ainda o tempo biblioco, que se destaca na relação do homem com Deus e vice versa. Essa relação com Deus no final das contas era que daria um norte as ações humanas.

Para os judeus a história e a operação de Deus nos tempos toma dimensões provinciais, teofôniccas, epifânicas, prefética (salvação), apocaliptica, universal e completa. A autora se vale de escritos biblicos para concluir que todas as ações durante o tempo estavam escritas nos evangelhos.

No último capítulo Chauí  conlui que uma cultura senhorial domina a socioedade brasileira, que é sempre verticalizada, dominada por que manda, massificada por quem obedece. As diferenças tornam-se desigualdadaes no momentos em que essa relação senhorial não admite direitos e deveres iguais. As relações de feitoria se consolidam quando a elas são incorporadas opressoões sociais e físicas, ao longo do tempo esse clientelismo/coronelismo se corporeifica na vida das pessoas, que dependentes disso. A sociedade brasileira por isso é autoritária, quando principalmente apresenta uma matriz colonial, naturaliza as desigualdades com relação aos negros, mulheres, crianças, idosos, pobres, homosexuais... Estímula o conformismo, onde não existe leis igualitárias. Na verdade o mito no Brasil está centrado numa identidade nacional maseada na formação social vertical, desde os tempos que aportaram os portugueses até os dias de hoje.


CHAUÍ, Marilera. Brasil, Mito Fundador e Sociedade Autoritária. 4. ed. São Paulo: Fund.Perseu Abramo, 2001.

Resumo feito por Danielle da Silva Ferreira, graduada em Pedagogia (UFRPE/UAG), especialista em Programação do Ensino de História de Pernambuco (UPE/FACETEG) 

sábado, 2 de julho de 2011

Convite

Caros amigos e amigas, venho convida-los, através da Diretoria de Políticas Culturais da FUNDARPE, em sua atuação durante o 21º Festival de Inverno de Garanhuns, à participar da oficina que irei ofertar: "Ler, compreender e preservar: Educação Patrimonial". Segue a programação. Em breve comunico como serão feitas as inscrições. Conto com vocês!!